O clássico Doom, lançado originalmente em 1993 pela id Software, segue provando que pode rodar praticamente em qualquer dispositivo. Agora, o game foi executado em um formato totalmente inesperado: um arquivo PDF.
A façanha foi realizada por um estudante conhecido como ading2210, que se descreve como “um estudante do ensino médio com interesse em programação”. Ele compartilhou o projeto em sua conta no GitHub, onde disponibilizou o “Doom PDF”. A versão é projetada para funcionar em navegadores baseados no Chromium, como Google Chrome, Microsoft Edge e Opera.
O funcionamento é simples: o arquivo PDF contém um port do jogo que pode ser executado diretamente no navegador. Um vídeo demonstrando a inovação mostra Doom rodando de maneira surpreendentemente fluida no ambiente incomum.
Inspirado pelo Tetris em PDF
O projeto foi inspirado por um port anterior de Tetris feito em PDF, desenvolvido por Thomas Rinsma. O criador do Tetris PDF comentou sobre a versão de ading2210, elogiando-a como “mais arrumada em muitos aspectos”. Essa nova abordagem mostra como formatos aparentemente limitados, como o PDF, podem ser transformados em plataformas criativas para experimentação tecnológica.
Doom: O Jogo que Nunca Morre
Desde seu lançamento há mais de três décadas, Doom se tornou um marco na cultura pop e na história dos videogames. Além de sua versão clássica para PC, a Bethesda relançou recentemente toda a série para consoles modernos, com suporte a mods, conquistas e multiplayer online.
Mas o jogo não se limita às plataformas tradicionais. Fãs e programadores ao redor do mundo já fizeram Doom rodar em dispositivos como testes de gravidez, caixas eletrônicos, calculadoras gráficas, máquinas de cartões de crédito e até tratores agrícolas.
Mais do que um Jogo: Um Fenômeno Tecnológico
O sucesso de projetos como o Doom PDF reflete o impacto cultural e tecnológico de Doom. Sua flexibilidade e código base relativamente acessível fazem dele um terreno fértil para experimentações, mantendo vivo o espírito inovador da comunidade de desenvolvedores e fãs.
Com Doom no PDF, a lista de plataformas inusitadas continua crescendo, provando que, para este clássico, os limites simplesmente não existem.