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China pode suspender restrições à cultura coreana em breve

A China parece estar prestes a suspender sua proibição cultural à Coreia do Sul, possivelmente a partir de maio de 2024. A medida marca o fim da proibição cultural da China à Coreia do Sul, que restringiu filmes, dramas, música K-pop e outros conteúdos coreanos no mercado chinês desde 2016.

Segundo a Deadline, essa mudança, ainda não confirmada oficialmente, reflete uma nova estratégia na política externa chinesa. O governo está abandonando a postura agressiva da chamada “diplomacia do guerreiro lobo” em favor da “política do sorriso”, um movimento que busca relações internacionais mais amigáveis.

A restrição cultural foi imposta como retaliação à instalação do sistema de defesa antimísseis THAAD dos EUA na Coreia do Sul. Embora nunca tenha sido reconhecida oficialmente, a medida causou grandes impactos financeiros, com prejuízos estimados em US$ 15,3 bilhões às indústrias coreanas em 2017, de acordo com o Korea Economic Daily (KED).

Agora, sinais concretos indicam que a reaproximação está em curso. Um funcionário sênior envolvido na organização da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), prevista para 2026 na China, revelou que uma delegação cultural chinesa visitará a Coreia do Sul em março. O objetivo é restabelecer a cooperação entre os dois países, consolidando o fim da proibição cultural da China à Coreia do Sul a partir de maio.

Além da questão diplomática, essa decisão pode ser uma resposta à instabilidade da administração de Donald Trump nos EUA, que ameaça impor novas tarifas a diversos países. Também pode representar uma tentativa de impulsionar a indústria cinematográfica chinesa, que registrou uma queda de 23% na bilheteria em 2023.

A expectativa em torno dessa reabertura já impacta o mercado financeiro. Empresas de entretenimento coreanas como Hybe, JYP Entertainment e SM Entertainment viram suas ações atingirem máximas anuais, impulsionadas pela possibilidade do fim da proibição cultural da China à Coreia do Sul e da retomada do consumo de conteúdo coreano pelo público chinês.

via Deadline.